Matching family tree profiles for Herman Theodor Lundgren
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About Herman Theodor Lundgren
Herman Theodor Lundgren (Norrköping, c. 1835 — Recife, 1907)[1] foi um empresário sueco naturalizado brasileiro, cujos herdeiros, entre os quais o seu homônimo filho primogênito Herman Theodor Lundgren (Júnior), mais de ano e meio após a sua morte em 25 de setembro de 1908, fundaram as lojas Pernambucanas, motivo pelo qual se tornou o seu fundador póstumo. Herman casou-se com a alemã Anna Elizabeth Stolzenwald no Recife em 1877. Era filho de Johann Willhem Lundgren, um pequeno industrial da cidade de Norrköping, na Suécia. Nada se sabe sobre a situação financeira de seu pai quando ele decidiu emigrar.
Imigração
Herman deixou a Suécia em 1855, fazendo uma viagem de dois meses por mar até atingir o Rio de Janeiro, com o objetivo de se aventurar e enriquecer nas Américas. Poliglota — falava além do sueco, alemão, inglês e aprendeu rapidamente o português —, decidiu estabelecer-se no Recife (então a segunda cidade mais importante do Brasil) por entender que lá teria menos concorrência. Alguns biógrafos citam os frequentes surtos de febre amarela, que ocorriam então no Rio de Janeiro, como um dos possíveis motivos de sua mudança para o nordeste.
Primeiros anos
Logo arrumou um trabalho no porto do Recife, como intérprete para estrangeiros que chegavam à cidade. Nesse mister tornou-se tão conhecido que foi nomeado cônsul honorário dos países nórdicos no Recife. Começou a ganhar dinheiro fazendo corretagem de navios. Trabalhando no porto, percebeu que toda a pólvora no Brasil era importada e custava muito caro. Assim decidiu fundar uma fábrica de pólvora no Recife, em 1866, a Pernambuco Powder Factory. Enriqueceu vendendo essa pólvora, que distribuia usando uma frota própria de veleiros. Por causa das suas atribuições consulares, em 1876 Herman Lundgren conheceu Anna Elizabeth Stolzenwald (14 de janeiro de 1847, Barmstedt, Holstein - † 12 de maio de 1934, Recife, Pernambuco), com quem veio a se casar em 1877.
Casas Pernambucanas
No princípio do século XX, Herman Lundgren comprou da firma Rodrigues Lima & Cia. uma fábrica de tecidos situada em Paulista, então um distrito de Olinda, a Companhia de Tecidos Paulista, a qual originou a rede de estabelecimentos de venda a retalho, a maior de sempre que já se conheceu no Brasil, as famosas Casas Pernambucanas, inicialmente também denominadas Lojas Paulista, mas após a derrota de São Paulo na Revolução de 1932, passou a prevalecer, por decisão dos herdeiros, a denominação Casas Pernambucanas para todos os estabelecimentos no país.
Em 1915 a rede das Casas Pernambucanas já tinha estabelecimentos em Porto Alegre, Florianópolis e Teresina. A rede expandiu-se rapidamente por vender a baixos preços artigos têxteis populares, recorrendo com frequência à publicidade para se tornar mais conhecida. Tornaram-se famosas no interior de vários estados do Brasil as pichações que se faziam em pedras, barrancos e porteiras em beiras de estrada, com seus anúncios. Conta-se que de certa feita, num domingo, uma das Pernambucanas pintou seu anúncio na porteira principal de um sítio em Itu (SP). No dia seguinte, quando a loja foi aberta, diante dela estava o dono do sítio, com tinta, pincel e escada na mão, perguntando onde poderia pintar o nome da sua propriedade. Na década de 1970 as Casas Pernambucanas atingiram seu auge, com 800 lojas e 40.000 funcionários. Hoje tem 346 lojas, em oito estados brasileiros.
Fonte: WP
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O sueco Herman Lundgren migrou para o Brasil, fazendo paradas no Rio de Janeiro e na Bahia, antes de chegar ao Recife, em 1857. “Aqui era o porto mais importante do Brasil, um centro muito importante e, por isso, ele resolveu abrir um negócio no porto. Aproximadamente, onde hoje é o armazém 10”, conta o neto Nilson Lundgren. A loja servia aos navios, de alimentos até lavar roupas. O crescimento o tornou cônsul da Suécia em Pernambuco e o levou a novos negócios, como uma sociedade na fábrica de pólvora Pernambuco Powder Factory, no Cabo de Santo Agostinho, desativada em 2011.
Mas foi ao adquirir sua primeira fábrica de tecidos que a família começou a aumentar a influência local. “Meu tio foi procurar trabalhadores no interior da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Todas as casas aqui ao redor da casa e das fábricas foram construídas para os trabalhadores. Eles precisavam de madeira para gerar energia, por isso, do Centro até Aldeia (Camaragibe) existiam várias plantações de eucalipto. Só em 1957 chegou a energia de Paulo Afonso”, afirma Nilson Lundgren sobre a influência da família no desenvolvimento histórico da própria cidade.
Em 1907, o sueco adquiriu também a Companhia de Tecidos Paulista. Antes dedicada apenas a sacos, que abasteciam o mercado do açúcar, tendo o estado como maior produtor da época, a iniciativa passou a produzir os que viriam a ser carros-chefe do negócio: chita e brim, inclusive com a primeira estamparia da região. Três anos depois, Herman morreu e o filho Frederico assumiu o negócio, que chegou a produzir oito milhões de metros de tecido por mês, segundo Nilson: “A companhia Paulista tornou-se a maior fábrica têxtil da América Latina”.
Em 1918, uma nova fábrica de tecidos foi montada pela família, desta vez na Paraíba. A Companhia de Tecidos Rio Tinto, a 450 km de João Pessoa, não se dedicava à estamparia, mas à produção de brim e tricoline. O sucesso obrigou a família a investir também no ramo de vendas do próprio tecido, o que fez nascer as Casas Pernambucanas, com mais de mil lojas em todo o país. O tino para os negócio continua circulando na família, tanto que, segundo Nilson, a Rio Tinto deve ser reativada até 2018.
Fonte: http://curiosamente.diariodepernambuco.com.br/project/casarao-dos-l...
- Reference: MyHeritage Family Trees - SmartCopy: Apr 26 2020, 1:09:30 UTC
Herman Theodor Lundgren's Timeline
1845 |
May 24, 1845
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Norrköping, Östergötland County, Sweden
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1860 |
1860
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1879 |
June 20, 1879
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Recife-PE
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1882 |
November 10, 1882
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Cabo De Santo Agostinho, Cabo de Santo Agostinho, PE, Brazil
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1907 |
January 1, 1907
Age 61
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Recife, Recife, PE, Brazil
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Olinda
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