Diego Ordóñez de Lara

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Diego Ordóñez de Lara

Also Known As: "Diogo Ordonhes de Lara"
Birthdate:
Birthplace: Zamora, Province of Zamora, Castille and Leon, Spain
Death: circa 1632 (72-90)
Brazil
Immediate Family:

Husband of NN and Antonia de Oliveira
Father of Diogo de Lara, o moço; Francisco de Lara; Jerônimo de Lara; Maria de Oliveira; Gabriel de Lara and 2 others

Occupation: Tecelão e almotacel
Managed by: Lúcia Pilla
Last Updated:

About Diego Ordóñez de Lara

O texto abaixo refere-se a

Diogo de Lara

, filho de Diego Ordonhes de Lara.

Foi progenitor desta família em S. Paulo dom Diogo de Lara, natural de Zamôra, que, vindo a S. Paulo nos primeiros anos do século 17, aqui casou com Magdalena Fernandes de Moraes, f. de Pedro de Moraes de Antas e de Leonor Pedroso (1). Tit. Moraes. Faleceu em 1665 em S. Paulo e teve (C. O. de S. Paulo ) os 8 f.s: 

____________________ (1) Segundo refere Pedro Taques na sua Nobil. Paulistana: "a alta qualidade e nobreza de sangue dos Laras foram provadas em autos de genere processados na cidade de Zamora, do reino de Castela a Velha, no ano de 1704 perante dom Bartholomeu Gonzales de Valdevia, provisor e vigário geral do bispado da dita cidade, a requerimento do capitao-mor Pedro Taques de Almeida no ano de 1703 dirigido ao doutor Jorge da Silveira Souto-Maior, provisor e vigário geral do bispado do Rio de Janeiro. Ao reverendíssimo vigário geral de Zamôra foi dirigida a requisitória para o efeito de se proceder (na forma do estilo e em segredo eclesiástico precedendo informaçao do revd.mo pároco e nomeaçao de testemunhas) sobre a averiguaçao da pureza e limpeza de sangue de dom Diogo de Lara, natural de Zamôra da freguesia de Santo Antonio e S. Estevao, f. legítimo de dom Diogo Ordenhez de Lara. Procedendo-se nesta diligência, informou o revd.mo pároco da dita freguesia, na sua certidao jurada aos 27 de Abril de 1704, que dom Diogo de Lara fora natural daquela cidade e morador da praça de Tortegrado da freguesia de Santo Antonio e S. Estevao (da qual era pároco e cura tenente ele doutor Gaspar Manoel de Tezeda) e f. de dom Diogo Ordonhez de Lara, natural da mesma freguesia e de sangue muito ilustre, grande e ilustre cavalheiro das mais conhecidas e esclarecidas casas da cidade de Zamôra, onde com seu f. dom Diogo de Lara foi morador em casas próprias arrimadas junto à muralha da praça de Tortegrado, em cuja fachada se divisavam as armas dos seus ilustres apelidos. Sobre esta mesma matéria foram inquiridas sete testemunhas de grande exceçao, as quais todas depuseram com a singularidade de conhecimento e tratamento que tiveram com o dito dom Diogo de Lara até o tempo em que se passara para o reino de Portugal e embarcara para o Brasil. Os autos originais deste processo foram remetidos aos 30 de Abril de 1704 para a câmara episcopal da cidade do Rio de Janeiro; e por eles obteve sentença de puritate sanguinis o habilitando o capitao-mor Pedro Taques de Almeida, neto materno do dito dom Diogo de Lara, f. de dom Diogo Ordonhez de Lara. Estes autos passaram do Rio de Janeiro à câmara episcopal de S. Paulo em 1746 com a criaçao do bispado desta cidade sendo bispo dom Bernardo Rodrigues Nogueira". Nós temos em nosso poder uma cópia desse processo e sentença. Continua Pedro Taques: "Dom Diogo de Lara viveu em S. Paulo com grande estimaçao e respeito, que depois passou a uma geral e reverente veneraçao pelas suas grandes virtudes. Com elas mereceu conseguir o caráter de varao santo. Vivia mais no templo de Nossa Senhora do Carmo, ao pé do altar mór, onde estava o Santíssimo Sacramento no sacrário, do que em sua casa. Comungava com grande freqüência. Retirou-se do popular concurso para a soledade de uma quinta em distância de um quarto de légua, que depois deixou aos religiosos carmelitas de S. Francisco com todo o gado que nela tinha, por conta do que, com o decurso dos anos, se chamava esta quinta - Ferraria e Curral dos carmelitas. Ao presente tempo só existe o sítio desta quinta, sem utilidade alguma ao convento dos religiosos, que a este estado reduzem as casas pelo desprezo de quem lhes nao cultiva as terras. Desta quinta vinha dom Diogo de Lara todos os dias ao romper da alva vestido no hábito de terceiro do Carmo, que foi a preciosa gala (pelo sagrado escapulário do mesmo hábito) com que se adornou muitos anos até o da morte.

Na sua quinta cultivava um jardim, de varias flores, que colhia sempre que vinha para o templo de Nossa Senhora do Carmo, e com elas ornava o altar da mesma Senhora, na capela mór. Estas flores trazia o mesmo dom Diogo de Lara no regaço, ou ponta da capa do mesmo hábito, que entao era geralmente de estamenha parda. Depois de receber a sagrada comunhao, se deixava ficar no templo em profunda oraçao; e, ainda que convidado da religiosa caridade para tomar uma pequena refeiçao, nao aceitava, por se nao apartar do sustento que tinha em estar na presença do Senhor. No dia de sábado estendia mais a sua oraçao até a hora em que os religiosos cantavam a Salve no fim das Completas, e só depois deste ato se recolhia para sua quinta, onde chegava já vizinha a noite. Neste santo exercício continuou, com tal fervor e desapego das dependências do mundo, depois que Deus foi servido chamar ao seu tribunal divino a 18 de Julho de 1661 a D. Magdalena Fernandes de Moraes sua esposa, até 22 de Outubro de 1665, em que entregou a alma ao seu Criador. O seu corpo, amortalhado no sagrado hábito dos religiosos carmelitas, esteve depositado na igreja dos mesmos, que lhe oficiaram honrosos funerais, nao só pela grande opiniao que tinham das suas virtudes e exemplar vida, mas também como obrigados ao seu benfeitor, além do concurso de ser este santo varao pai de religioso carmelita, qual foi seu filho frei Alberto do Nascimento. Teve sepultura este venerando cadáver na capela dos irmaos terceiros da mesma ordem, tendo estado flexível e com semblante agradável; e o afeto popular aclamando-o de santo pela eficácia da opiniao que todos tinham formado da sua exemplar e penitente vida. As armas dos Laras sao: em campo de prata duas caldeiras pretas postas em palas, com as bocas e asas guarnecidas de ouro. Assim se iluminaram no brasao das armas passado em 5 de Julho de 1707 ao capitao-mor Pedro Taques de Almeida, neto do dito dom Diogo de Lara." Azevedo Marques em seus Apontamentos Históricos errou quando escreveu ser dom Diogo de Lara f. de Antonia de Oliveira; esta foi realmente casada com um Diogo de Lara, porém deste marido somente mencionou em seu testamento em 1632 em Parnaíba 3 f.s, dos quais tratamos em Tit. Oliveiras. Este marido de Antonia de Oliveira nao deve ser confundido com dom Diogo Ordonhez de Lara, como o fez Azevedo Marques.

Children of DIOGO DE LARA and MAGDALENA FERNANDES DE MORAES are: +MARIA DE LARA.



B)

Diogo de LARA

. Confundido por Azevedo Marques com um castelhano que nunca esteve em S. Paulo, o pai de Dom Diogo de Lara infra. Casou com Antónia de OLIVEIRA, de quem foi segundo marido, filha de Antônio de OLIVEIRA e Isabel GON-. ÇALVES. Foi também tecelão. Almotacel em 1608, "por ser casado de pouco e filho de vizinho que ajudou a defender a terra" (11, 210). Faleceu antes de 1627, deixando, além dos descritos por Silva Leme, VIII, 484, o filho Diogo de LARA, falecido antes de 1653.

  • Americo de Moura
  • Revista do IHGSP
  • Volume 47- pág. 387
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Diego Ordóñez de Lara's Timeline

1550
1550
Zamora, Province of Zamora, Castille and Leon, Spain
1582
1582
1598
1598
1600
1600
Santana de Parnaíba, São Paulo, Brazil
1632
1632
Age 82
Brazil
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