Antônio Raposo Tavares, o Velho

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Antônio Raposo Tavares, o Velho

Portuguese: (O Velho) Antônio Raposo Tavares o Velho
Birthdate:
Birthplace: Beja, Portugal
Death: 1658 (59-60)
Sao Paulo, São Paulo, Brazil
Immediate Family:

Son of Fernão Vieira Tavares and Francisca Pinheiro da Costa Bravo
Husband of Beatriz Bicudo and Lucrécia Leme Borges
Father of Francisco; Maria Raposo Tavares; Fernando Raposo Tavares and Antonia Pinheiro Raposo Tavares
Brother of Mariana de Assunção; Antonia Pinheiro; Margarida Pinheiro and Manoel Tavares
Half brother of Diogo da Costa Tavares; Pascoal da Costa Tavares and Ana da Costa Tavares

Occupation: Bandeirante (paramilitary explorer militia commander=, capitão-mor
Managed by: Private User
Last Updated:

About Antônio Raposo Tavares, o Velho

Cap. 5.º

Lucrecia Leme Borges de Cerqueira foi 1.º casada com Gaspar Barreto, natural de Cabeço de Vide, falecido em 1629 com testamento(1); 2.ª vez foi casada com o mestre de campo

'Antonio Raposo Tavares(

2), viúvo de Beatriz Furtado de Mendonça, fallecida em 1632, f.º de Fernão Vieira Tavares, capitão-mor e governador da capitania de S. Vicente e de S. Paulo no triênio findo em 1622. Teve pelo inventário de Gaspar Barreto em 1629 (C. O. de S. Paulo):

http://www.arvore.net.br/Paulistana/BorCer.htm
pág. 523

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=610209

António Raposo Tavares (* Beja, Beja 1598 + S. Paulo 1658)

Pai: Fernão Vieira Tavares

Mãe: Francisca Pinheiro da Costa Bravo

Casamento I: Beatriz Furtado de Mendonça

Filhos do Casamento I:

  1. Fernando Raposo Tavares casou-se com Catharyna de Souza
  2. Maria Raposo casou-se com Carlos de Moraes Navarro

Casamento II: Lucrécia Leme Borges de Cerqueira * c. 1600

Filhos do Casamento II:

  1. Antónia Pinheiro Raposo * c. 1620 casou-se com João Rodrigues da Fonseca

http://pt.wikipedia.org/wiki/Raposo_Tavares

Antônio Raposo Tavares, dito o Velho (São Miguel do Pinheiro, concelho de Mértola e distrito de Beja 1598 — São Paulo, 1659?) foi um português de origem judaico-portuguesa, bandeirante paulista, que expandiu as fronteiras brasileiras às custas dos domínios espanhóis.

Filho de cristãos novos, chegou ao Brasil em 1618 com o pai, Fernão Vieira Tavares, designado capitão-mor governador da capitania de São Vicente em 1622. Era assim preposto do conde de Monsanto, donatário da capitania de São Vicente. A mãe era Francisca Pinheiro da Costa Bravo. António Raposo, aliás, nunca perderia contacto com os interesses da Coroa.

Morto o pai (1622), transferiu-se para o planalto de Piratininga, fixando-se na vila de São Paulo, onde logo se entusiasmou em participar nas expedições destinadas a aprisionar índios.

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Antônio Raposo Tavares, "o Velho", nasceu em 1598, em São Miguel do Pinheiro, Beja, Portugal; filho legítimo de Fernão Vieira Tavares (1576 - 1622) e de sua primeira esposa Francisca Pinheiro da Costa Bravo (c. 1574 - c. 1669).

Seu pai, Fernão Tavares, ocupou vários cargos como o de Juiz de Órfãos, Tesoureiro da Bula da Cruzada e Governador de São Vicente [S%C3%A3o Paulo].

Com relação à sua mãe, Francisca Bravo, suspeita-se que a mesma tenha sido tanto de origem cristã-velha, quanto de origem cristã-nova (judaica).

Sua infância - como a de tantos outros nomes na História - não é conhecida. Sabe-se que por conta de sua madrasta cristã-nova Maria da Costa Soares, Raposo possivelmente tenha recebido alguma influência judaica em sua criação.

Raposo chegou ao Brasil junto ao pai no ano de 1622 – ano este em que faleceu seu pai.

A partir daí, também em 1622, Raposo foi para Piratininga [S%C3%A3o Paulo], onde em 1628 partiu sua primeira bandeira, com um total de novecentos paulistas [brancos] e mamelucos [mesti%C3%A7os] e mais dois mil indígenas que serviam de auxílio.

Tal bandeira tinha como destino Guaíra [Paran%C3%A1]; junto à ela, iam também Antônio Bicudo (II), Pedro Vaz de Barros, Antônio Pedroso de Barros, Salvador Pires de Mendonça, Brás Leme, André Fernandes, Mateus Luís Grou, o Cacique Tataurana [capturado no local], entre outros...

Entre 1628 e 1629, Raposo destruiu treze reduções jesuíticas, aprisionando mais de cem mil indígenas, expulsando os jesuítas espanhóis do local.

Em 1633, foi eleito Juiz Ordinário de São Vicente. Porém, logo a seguir, desistiu do cargo, tendo em vista de que o Conde de Monsanto proveu-lhe o cargo de Ouvidor de São Vicente.

Em julho do dito ano, Raposo, Pedro Leme, Paulo do Amaral, Manuel Pires, Lucas Fernandes Pinto e Sebastião de Ramos, assaltam a igreja jesuítica de Barueri [S%C3%A3o Paulo]. Com isso, foram todos estes excomungados, coisa que foi motivo de zombaria por parte dos assaltantes, incluindo Raposo [rasgaram a sentença trazida pelo padre-escrivão Antônio de Medina].

Tal fato arrastou-se em um processo que extendeu-se até 1635.

Já em 1638, para expulsar os jesuítas espanhóis que encontravam-se nas reduções de Tapes [Rio Grande do Sul], Raposo parte em uma nova bandeira, deixando São Vicente em janeiro do dito ano, com cento e vinte paulistas e mil indígenas — retornando em novembro do dito ano.

A 2 de dezembro do dito ano, Raposo atacou a redução de Jesus Maria, na margem do rio Jacuí [Rio Grande do Sul], arrasando tal redução após seis horas de ação, fazendo prisioneiros. Depois, tomou ainda as reduções de San Cristóban e Santana.

Já a 7 de agosto de 1639, foi lhe concedida a patente de capitão por D. Fernando de Mascarenhas, 1º Conde da Torre.

Então, de 1639 à 1642, Raposo [que foi nomeado em 1640 como Mestre de Campo do Teroco] fez parte das forças paulistas contras os holandeses na Bahia e em Pernambuco, organizadas por D. Francisco Rendon de Quebedo, a pedido de Salvador Correia de Sá e Benevides.

Raposo, a 1647, esteve em Portugal, onde foi encarregado de uma missão em grande parte secreta.

A seguir, em maio de 1648, com o propósito de buscar metais preciosos [principalmente prata], contando com paulistas, mamelucos e mais de mil indígenas, partiu Raposo do porto de Pirapitingui [S%C3%A3o Paulo] em sua última bandeira [Bandeira dos Limites]; de onde desceu ao rio Tietê, rumo ao Mato Grosso.

Em novembro de 1648, com o auxílio do Capitão André Fernandes [que morreria em 1649, junto à sua tropa, no início da ação], ordenou Raposo um ataque às reduções de Itatim. Ficaram destruídas as reduções da serra de Maracaju, Terecani, Bolanos, Xerez, dentre outras...

Depois, passaram pelo rio Paraguai, partindo dali com jangadas ao rio Grande; continuando até ao rio Guaporé, rio Mamoré, rio Madeira e ao rio Amazonas.

Depois, partiram até Gurupá, no Pará, de onde foram para Belém, regressando à São Vicente [S%C3%A3o Paulo] em 1651, com apenas cinquenta e nove paulistas e mais alguns indígenas.

Foram no total 10.000 quilômetros percorridos, ao longo de três anos de expedição.

Raposo chegou tão exausto de sua última bandeira, que nem seus parentes e nem seu próprio cachorro o reconheceram.

O bandeirante Antônio Raposo Tavares, "o Velho", faleceu por volta de 1658, por volta de seus 60 anos de idade, em São Paulo, São Vicente [S%C3%A3o Paulo], Brasil

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