Alexandre José Luiz de Queiroz e Vasconcelos, o Quebra

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Alexandre José Luiz de Queiroz e Vasconcelos, o Quebra

Also Known As: "Major Quebra"
Birthdate:
Birthplace: Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Death: July 04, 1833 (61)
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Immediate Family:

Son of Alexandre Luís de Queiroz e Vasconcelos and Maria Eulália Pereira Pinto
Husband of Maria do Rozário Souza
Father of Félix Luiz de Queiroz e Vasconcelos
Brother of Maria do Carmo Violante de Queiroz e Vasconcelos; Helena Cândida de Vasconcelos; Fortunato Luís Barreto de Queirós Vasconcelos and Antonio Pinto Barreto

Occupation: militar - oficial do Exército
Managed by: José CS Vidal
Last Updated:

About Alexandre José Luiz de Queiroz e Vasconcelos, o Quebra

Alexandre Luís de Queirós e Vasconcelos, o Quebra (Cachoeira do Sul, 19 de abril de 1772 - 1833) foi um militar, pioneiro abolicionista e republicano brasileiro.

Filho de pai homônimo, dragão de Rio Pardo, e de Maria Emília Pereira Pinto, filha de Francisco Barreto Pereira Pinto, foi casado com a filha de um coronel.

Pertenceu ao Regimento de Dragões de Rio Pardo, chegando ao posto de major, depois desertou e uniu-se à tropa de Jorge Borges do Canto, na expedição militar de 1801, em que portugueses retomaram dos espanhóis a zona das Missões.

Fez amizade com José Artigas e lutou pela província de Entre Ríos, contra a hegemonia de Buenos Aires, na Banda Oriental, sempre que pôde.

Teve arroubos de loucura republicana: em pleno domínio português no Brasil, em 1803, revoltou-se contra a monarquia e investiu contra a guarda estadual, liderando um grupo que, aos gritos de liberdade, soltou todos os escravos que encontrou pelo caminho, incorporando-os a sua tropa, que muito aumentaram a sua força.Dominado por força superior, fazem-no passar por 'louco varrido', 'mente insana', dizem os documentos do tempo. Foi então trancafiado no Forte Jesus, Maria, José, para evitar o fuzilamento o comandante local, Patrício Correia da Câmara, seu parente, o faz passar por louco varrido.

Foi anistiado e exilou-se em Entre Rios, onde permaneceu nas fileiras republicanas argentinas, lutando nas campanhas de 1816 a 1820, devido a sua bravura, que ia às raias da loucura, recebeu o posto de sargento-mor de milícias, retorna então, coberto de louros argentinos e se estabelece em Cachoeira do Sul.

Logo retoma suas atividades republicanas, arregimentando seguidores. Numa noite quente investe contra a vila de Cachoeira, solta todos os presos da cadeia, liberta os escravos e manda degolar os portugueses, mas não executa a ordem. Veste seu escravo liberto de confiança, que o acompanhava desde os tempos da Argentina, chamado Pedro, com o fardão do comandante da Vila, José Carvalho Bernardes, e o respectivo bastão de comando, mandando que saísse pelas ruas, proclamando a igualdade de todos, na República que acabava de proclamar. A declaração para executar os portugueses provocou um escândalo na província, provocando a reunião de uma força numerosa para sua captura. Cercaram Cachoeira e o prenderam.

Foi enviado para o Rio de Janeiro, com recomendação de seus poderosos parentes de que era louco e que tinha feito as mesmas desordens no tempo de Dom João VI e tinha sido anistiado. D. Pedro I, não se sabe porque também o indultou, podendo Alexandre Luís voltar para Cachoeira, pregando a República.

Depois da Batalha do Passo do Rosário, que revoltou vários rio-grandenses, levando-os a se juntar a tropa do general Alvear, levou também ao Quebra, que prometeu organizar um corpo de Libertadores do Rio Grande, com o que contou com alguns republicanos rio-grandenses, sendo ele nomeado comandante, com o posto de coronel. A ação do Regimento ficou somente no papel, já que com a Argentina esgotada, pouco tempo depois foi assinada a paz.

Em 1830, aparece em Caçapava do Sul, onde de novo reúne escravos no campo e os liberta, proclamando idéias republicanas, aparentemente articulado com a sedição de 1830, o movimento de alguns oficiais estrangeiros, em São Leopoldo, cuja conspiração é descoberta. Perseguido, foge para a fronteira, com Pedro e alguns escravos liberto, onde se refugia e falece em 1833.

Fonte: WP

Segundo algumas referências, o nome de batismo teria sido Alexandre José. No entanto, consta em vários documentos como homônimo de seu pai, ou seja, Alexandre Luiz. Constam 7 filhos.

Fonte: [http://www.carneirodafontoura.com/grupo_1_20.html]

Sobre ele, o refrão da famosa canção "Veterano", eternizada na voz de Leopoldo Rassier, cita: "Se lembro tempos de Quebra, a vida volta pra trás..." A memória dos 'tempos de Quebra' significaria, portanto, de um tempo de coragem e valentia. JCSVidal

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Alexandre José Luiz de Queiroz e Vasconcelos, o Quebra's Timeline

1772
April 19, 1772
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
1800
June 2, 1800
Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil
1833
July 4, 1833
Age 61
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil