Afonso de Portugal, Grão-Mestre da Ordem de S. João de Jerusalém

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Afonso Afonso de Portugal, Grão-Mestre da Ordem de S. João de Jerusalém

Birthdate:
Death: March 01, 1207
Santarem, Santarém, Santarém District, Portugal
Place of Burial: Santarém, Santarém, Santarém District, Portugal
Immediate Family:

Son of Afonso I, "the Conqueror", king of Portugal and N.N.
Brother of Pedro Afonso de Portugal
Half brother of Henrique, infante de Portugal; Mafalda, infante de Portugal; Urraca de Portugal, reina consorte de León; Sancha, infanta de Portugal; Sancho I, o Povoador, rei de Portugal and 6 others

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About Afonso de Portugal, Grão-Mestre da Ordem de S. João de Jerusalém

Grão-Mestre da Ordem de S. João de Jerusalém.

FREI D. AFONSO DE PORTUGAL (1135-1207), 11.º Grão-Mestre da Ordem de Malta (1202-1206). Apontado como sendo o mais velho dos filhos bastardos de D. Afonso Henriques, O Conquistador, Rei de Portugal, e de Dona Chamoa Gomes, Dom Fernando Afonso foi uma personagem de grande importância no seu tempo. Serviu como alferes-mor do rei seu pai, embora por curto período. Depois, foi cavaleiro da Ordem do Templo, passando mais tarde para a Ordem do Hospital, de que se tornou mestre na Hispânia, em 1198. Rumou ao Oriente onde participou na 4.ª Cruzada sob o estandarte da Ordem dos Hospitalários, de 1202 a 1204, na qual logo se notabilizou e granjeou apoio para a ascensão a Grão-Mestre da Ordem. No seu curto mandato, de 1202 a 1206 (a maioria dos autores aponta o período 1194 a 1195), empreendeu uma importante reforma nos Estatutos da Ordem. Por razões ainda relativamente desconhecidas viu-se obrigado a abdicar e a regressar a Portugal, onde faleceu um ano depois.Foi sepultado na Igreja de São João de Alporão, em Santarém. Estudos recentes, embora admitam não existir qualquer prova documental conclusiva, sustentam ser bem provável que tenham existido problemas relacionados com a transmissão do trono para D. Sancho I, a que não será alheio o envenenamento ou morte de D. Fernando Afonso, em Évora, no ano de 1207.

in, http://www.ordemdemalta.blogspot.pt/2012/05/d-afonso-de-portugal.html


Biography

Fernando Afonso of Portugal (1135 – 1 March 1207) was the twelfth Grand Master of the Knights Hospitaller, serving between 1202–1206.[1] He was the oldest son of Afonso Henriques, the first king of the Kingdom of Portugal. Fernando would never inherit the crown as he was born out of wedlock.[2] He formally succeeded the interim Grand Master Pierre de Mirmande installed after the death of Geoffroy de Donjon. He resigned in 1206 and was succeeded by Geoffroy le Rat.[3]


https://en.wikipedia.org/wiki/Fernando_Afonso_of_Portugal

Fernando Afonso was for a short period of time alferes-mor of the Kingdom of Portugal. He then proceeded to join the Knights Templar, followed later on by the Knights Hospitaller. He became Master of the Knights Hospitaller in the Iberian Peninsula in 1198, as part of the Langue de Castille, León and Portugal. He then became Grand Master of the Order in 1202. A few years later he renounced his position as Grand Master and returned to Portugal.[4]

Not being able to make himself obeyed by the knights of the Order, they reproached him for having held the general chapter in the fortress of Margat outside the kingdom of Jerusalem, a reproach of very poor quality. The reason for this is rather that he had not held any responsibility in the Order. The only highlight of his magisterium was the promulgation of a new statute drawn up during the General Chapter, for which he was reproached. He eventually resigned from his office.[5]

The last act is dated 1206 and the first act of his successor is also dated 1206, so it can be estimated that he gave up his office in mid-1206. This is the second time in the history of the Order that a Grand Master resigned. He retired to Portugal where he died on 1 March 1207, allegedly poisoned.[5] He was succeeded by Geoffrey le Rat.

Burial

His remains were buried in Santarém, at the Church of São João de Alporão.


Project MedLands, Portugal

King Afonso I had three illegitimate children by unknown mistresses:

12. AFONSO Afonso de Portugal (-Santarem 1 Mar 1207, bur São João Santarem). Brandaõ says that he was an illegitimate son of King Afonso I but does not quote the primary source which confirms this statement[98]. The primary source which confirms his parentage has not yet been identified. Knight of the Order of St John of Jerusalem 1194. Grand Master of the Order of St John of Jerusalem 1202-04. Sousa quotes an epitaph at São João de Santarem which records the death “Era 1235 Kal Mar” of “Alphonsus magister Hospitalis Hierusalem”[99].


D. Fernando Afonso de Portugal, ou simplesmente Afonso (Coimbra, 1135 — Santarém ou Évora, 15 de março de 1207), foi um infante do Reino de Portugal e Grão-mestre da Ordem dos Hospitalários. Serviu ainda como Alferes-mor do seu pai.

Primeiros anos:

Nascido em Coimbra, era filho natural de Afonso I, rei de Portugal, e de Châmoa Gomes de Pombeiro, filha do magnate galego Gomes Nunes de Pombeiro.

Terá sido dos primeiros filhos bastardos do seu pai, uma vez que este ainda se intitulava Conde de Portucale, situação que viria a mudar com a sua autoproclamação como rei em 1139.

Surge documentado numa doação do seu pai, ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, de 1166.

O período de regência e a alferesia

Após o Cerco de Badajoz de 1169, na qual o rei teria ficado gravemente afetado em resultado de uma ferida numa perna[4], surge num documento desse ano, junto ao seu pai e dos seus irmãos Sancho e Teresa, e portanto de estatuto equivalente ao dos infantes legítimos.

Sancho encarregar-se-ia da regência, e Fernando retém a alferesia-mor.

Várias confirmações de Sancho ainda em vida de Afonso Henriques denunciam a presença forte do bastardo Fernando e o desejo, por parte da nobreza de corte, de o inutilizar, consolidando a regência de Sancho[5].

Em setembro de 1172 Fernando passa a servir o regente, segundo uma doação a Monsanto nessa data, na qual Afonso I sugere pela primeira vez uma sucessão por via feminina em Teresa[5].

A partir de 1173, Afonso Henriques parece concretizar em parte esta possibilidade ao entregar a regência conjunta do reino a Sancho e Teresa, declarando-os co-herdeiros e com casa própria[5].

Em 1173, Fernando deixa o seu cargo curial, e a partir do ano seguinte também o seu pai se afasta definitivamente dos assuntos do reino, muito provavelmente por doença, sobressaindo ainda mais a partir desta altura o papel dos regentes.

Teresa desempenhava funções administrativas e Sancho encarregava-se da atividade bélica.

A Ordem Hospitalária

Após a reforma dos ofícios da cúria régia - desde então sujeitos a Sancho I, herdeiro da coroa - saíu do reino e viajou pela Europa, ingressando primeiramente na Ordem dos Templários e pouco depois na Ordem dos Hospitalários.

Esta última ordem tinha vários pontos de jurisdição, e D. Frei Fernando ascenderia a Mestre da Ordem na jurisdição da Península Ibérica em 1198.

Nessa altura, Portugal contava com uma forte influência política em que contribuía também a aliança estabelecida com a Flandres e, desta forma, em 1202, com apoio português, Fernando ascendia a Grão-mestre da Ordem Hospitalária.

A sua participação na Quarta Cruzada é motivo de debate, uma vez que se alguns autores defendem a sua participação, outros argumentam que se teria recusado a fazê-lo, provavelmente por saber que o alvo era uma cidade cristã, Constantinopla.

Fernando empreendeu uma importante reforma dos estatutos da ordem. Apesar disso, foi censurado por ter mantido o Capítulo Geral para a fortaleza de Margat, fora do Reino de Jerusalém.

O seu estilo de liderança também não ajudou à sua popularidade, mais bem o contrário: muito derivado do seu caráter provavelmente autoritário e severo, tornou-o bastante impopular por entre os membros da ordem, causando inclusive divisões por motivos diversos.

Em última instância, acabou por renunciar, deixando para trás apenas três anos de mandato, constituindo a segunda vez na história da Ordem que um Grão-Mestre abdica[2].

O seu último ato enquanto mestre data de 1206, sendo esse o ano da sua abdicação, uma vez que no mesmo ano surge mais tarde um outro Grão-Mestre, Geoffroy le Rat.

Regresso a Portugal e morte:

Fernando resolve regressar a Portugal, após a sua demissão, e apesar de encontrar algumas diferença, como o facto, por exemplo, de o seu irmão ser já rei (o pai falecera em 1185), a hostilidade na corte para com a sua pessoa mantinha-se, uma vez que para muitos era considerado uma ameaça na sucessão ao trono, mesmo o rei já tendo herdeiro (o infante Afonso), com tantos anos de vida quantos aqueles que se passaram desde a morte de Afonso I.

Falece, em Évora ou Santarém, a 15 de março de 1207, provavelmente vítima de envenenamento por parte dos seus inimigos e partidários do seu irmão.

Foi sepultado em Santarém, na Igreja de São João de Alporão, propriedade dos Hospitalários. Em sua memória resta o epitáfio de pedra:

Quem quer que sejas tu, sujeito à morte, lê e chora. Sou o que tu serás, já fui o que tu és. Peço-te que rezes por mim.

Referências ↑ Vasconcelos e Sousa, p. 40.

↑ Ir para: a b c Delaville Le Roulx (1904) p. 130

↑ “Fernandus Alfonsi filius eius, Comes Velascus filius sororis eius, in Medieval Lands - Terras Medievais

↑ «D. Afonso Henriques». Porto Editora. Infopédia. Consultado em 24 de outubro de 2012

↑ Ir para: a b c Sancho e Teresa entre seus irmãos e na política de Afonso Henriques após o Desastre de Badajoz

↑ Delaville Le Roulx (1904) p. 131

↑ W. Dugdale, Monasticon Anglicanum, Londres, Calay, Ellis et Bandinel, 1817-1830, 8 vol.

↑ PINHO, António Brandão de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses. Lisboa: Chiado Editora. 426 páginas. Consultado em 28 de agosto de 2017

↑ Gonçalves, César. 2015. A Lenda do Pergaminho Dourado - Reinos de Fogo. Lisboa. Chiado Editora. ISBN 978-989-51-3819-7

Bibliografia:

Avity, Pierre d' / Gottfried, Johann Ludwig: Archontologiae Cosmicae Buch III, Frankfurt am Main, 1628, URL: Pierre d'Avity

Boisgelin, Louis de: Ancient and Modern Malta, and the History of the Knights of St John of Jerusalem. G & J Robinson, London 1804.*Flavigny, Bertrand Galimard, Histoire de l'ordre de Malte, Perrin, Paris, 2006

Branco, Maria João V. 2006. Dom Sancho primeiro. Lisboa. Círculo de Leitores. ISBN 972-42-3517-3 Costa, João Paulo Oliveira e (2013). Episódios da monarquia portuguesa. Lisbon: Temas e Debates. ISBN 978-989-644-248-4

Le Roulx, J. Delaville, Les hospitaliers en terre sainte et à Chypre 1100 à 1310, Paris, Ernest Leroux, 1904

Mattoso, José (2014). D. Afonso Henriques 2º ed. Lisboa: Temas e Debates. ISBN 978-972-759-911-0

Pauli, Sebastiano: Codice diplomatico del sacro militare ordine gerosolimitano. Salvatore e Giandomenico Marescandoli, Lucca, 1733 (Band 1) & 1737 (Band 2). Band 1, Seite 92.

Sire, H.J.A. 1996. The Knigths of Malta. New Haven and London. Yale University Press. ISBN 0-300-06885-9 Sousa, Bernardo Vasconcelos e. Rui Ramos, ed. «História de Portugal» |capitulo= ignorado (ajuda)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_de_Portugal,_Grão-mestre_do_Hospital

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Afonso de Portugal, Grão-Mestre da Ordem de S. João de Jerusalém's Timeline

1207
March 1, 1207
Santarem, Santarém, Santarém District, Portugal
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Igreja de São João de Alporão, Santarém, Santarém, Santarém District, Portugal