Historical records matching Afonso de Bragança, duque do Porto
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About Afonso de Bragança, duque do Porto
Foi o 3.º Duque do Porto, 25.º Condestável de Portugal e o 109.º governador e 51.º e último vice-rei da Índia Portuguesa.
Segundo filho do rei Luís I e da rainha Maria Pia de Saboia, princesa da Sardenha, e irmão mais novo do rei Carlos I, Afonso desempenhou as funções de condestável do reino, tendo sido nomeado vice-rei da Índia em 1895, por ocasião de uma expedição a essas colónias. Representou algumas vezes o irmão em cortes estrangeiras. Foi general de divisão do exército português e inspector-geral da arma de artilharia. Era ainda comandante honorário dos Bombeiros Voluntários da Ajuda.
Pretensamente, de acordo com os documentos que existiram na Diocese de Madrid-Alcalá e que já não existem, destruídos durante a Guerra Civil Espanhola, D. Afonso de Bragança terá sido, a 15 de abril de 1907, juntamente com o diplomata Alfredo Aquiles Abecassis Monteverde, uma das testemunhas do baptismo da sua sobrinha D. Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança, a filha natural legitimada do seu irmão D. Carlos I de Portugal.
Jurado pelas Cortes herdeiro presuntivo da coroa portuguesa, durante o curto reinado de Manuel II, seu sobrinho, após a implantação da República em 1910, Afonso exilou-se com a mãe, a rainha Maria Pia, em Itália, onde residiu na cidade de Nápoles. Não teve filhos do seu casamento morganático, celebrado em Madrid, em 1917, com Nevada Stoody Hayes, cidadã americana.
Reza a crónica anedótica que era conhecido como «O Arreda». Amante de carros e de velocidade, corria pelas ruas da cidade no seu automóvel aos gritos «Arreda, Arreda!» para que as pessoas saíssem da frente, o que lhe valeu o cognome. No entanto a verdade é que ele, por ser o comandante da Real Associação de Bombeiros Voluntários da Ajuda fundado por si, percorria as ruas de Lisboa num carro de bombeiros – pago do próprio bolso – a alta velocidade, e como não havia sirenes nesse tempo, fazia-o com essa palavra de ordem ou grito para que os hipomóveis, os peões e os carros de cavalos, a circularem na via pública, arredassem para o lado e saíssem da frente. A sua paixão, por esses novos veículos motorizados, levou-o igualmente a ser responsável pela organização das primeiras corridas de carros em Portugal.
Falecido em 1920, foi trasladado em 1921 para o Panteão da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa. Durante toda a vida, foi tratado como Sua Alteza, o Infante D. Afonso, duque do Porto.
Afonso de Bragança, duque do Porto's Timeline
1865 |
July 31, 1865
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Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa, Portugal
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1920 |
February 21, 1920
Age 54
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Napoli, Campania, Italia (Italy)
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???? |
Panteão dos Braganças, Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa, Portugal
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