Afonso Corte Real - Morte de Afonso Corte Real

Started by Roberto Stepanski on Wednesday, September 28, 2016
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Afonso José de Almeida Corte Real
(Cel. o gordo)

Birthdate: 15 Novembro 1805
Birthplace: Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil
Death: Died 11 Junho 1840 in Rio Grande do Sul, Brazil
Causa da morte Morte em combate
Família imediata: Filho de Francisco de Borja de Almeida Corte Real e Maria Angelica da Fontoura
Irmão de Antonio Pinto da Fontoura Côrte Real e Maria Joaquina de Almeida Corte Real
Meio-irmão de Maria Izabel de Lima

Occupation: Militar

Filho do Capitão dos Dragões do Rio Pardo Francisco de Borja de Almeida Corte Real, que foi morto em ação no combate de Catalan, em 4 de janeiro de 1817, na primeira guerra contra Artigas.
Era irmão de Maria Joaquina esposa do general republicano João Manuel de Lima e Silva, por sua vez tio do atual Duque de Caxias.
Por parte de pai tinha suas raízes em Portugal, em Lagos, Algarve. Por parte de mãe era neto do Brigadeiro Antonio Pinto da Fontoura, rio- grandense de Rio Pardo (l760-1826) e da carioca Ana Joaquina das Dores.
Era trineto de Tenente dos Dragões João Carneiro da Fontoura, filho por sua vez de Antônio Carneiro da Fontoura, Morgado de Loires.
Seu pai, ao morrer em ação, era comandado do Coronel Sebastião Barreto, comandante do Regimento dos Dragões do Rio Pardo na primeira guerra contra Artigas 1816-17.

.
frequentador dos salões, era o oficial de mais fino trato do exército farroupilha,
Coronel aos 27 anos
"Corte Real, moço e rico não vacilou em sacrificar pela República a sua mocidade e riqueza. Era de porte elegante, aprimorado no vestuário, trazendo sempre seu cavalo de montaria ricamente ajaezado
Corte Real foi a seu tempo um galhardo cavalheiro, de renome social, gentil galanteador nos salões".
"Corte Real serviu na Guerra 1825-28 como cadete. Por isso dispunha de alguns conhecimentos militares. Era o oficial de trato mais fino e delicado que havia no Exército Republicano. Foi ele considerado valente no ataque de Passo do Rosário, na Revolução Farroupilha quando caiu prisioneiro.
combateu na Guerra Cisplatina como cadete, participando da Batalha do Passo do Rosário, que resultou na independência do Uruguai.
Participou na Revolução Farroupilha, como um dos mais ativos combatentes e quando Bento Manuel Ribeiro aderiu pela primeira vez ao Império, foi feito coronel da Guarda Nacional e saiu em seu encalço com o cunhado major João Manuel de Lima e Silva. Era excelente soldado portando qualquer arma que fosse.
Participou de diversas ações como a Batalha do Seival. Foi preso da Batalha do Fanfa e levado ao Rio de Janeiro como prisioneiro. Recluso no forte de Santa Cruz fugiu um ano depois em companhia do Coronel Onofre Pires.
a sua coragem e valentia no ataque de Taquari. Corte era amigo sincero de Netto e de Bento Gonçalves."
Deixado no comando de uma tropa para observar Bento Manuel. Corte Real, jovem impetuoso, decidiu atacar o experimentado Bento Manuel sem esperar por Bento Gonçalves.
Travou-se então, o combate de Passo do Rosário, de 17 de março de 1836. Corte Real foi batido e preso. Bento Manuel disse que ele fora batido por ser "imprudente e inexperiente, embora impetuoso".
No ataque ao Coronel Corte Real comandou a vanguarda o Tenente Coronel Silva Borges e os seus dois filhos José Luiz Osório e Manoel Luiz Osório,(futuro patrono da Cavalaria do Exército) e ambos tenentes. O último nesta ação teve o seu cavalo baleado e mais tarde contou o seguinte ao seu filho e seu biógrafo Dr Fernando Luiz Osório:
"Corte Real, homem elegante e de porte, apresentou-se em combate montado em garboso cavalo, ricamente ajaezado e ostentando nos arreios custosos lavores de prata. Sendo rodeado por um grupo de legalistas ao mando do tenente Manoel Luiz Osório, dispunha-se a morrer pelejando, quando o Tenente Osório adiantou-se e bradou-lhe:
“- Renda-se, patrício, entregue-me a espada que eu lhe garanto a vida!”
Preso, em 1o de março de 1837, depois de quase um ano de prisão segundo contou Caldeira que lá estava apoiando a fuga junto com Onofre Pires.
Acreditando tratar-se da força de Antônio Netto, só identificou, tarde demais, tratar-se de uma força imperial destacada por Chinco Pedro e ao comando direto de João Patrício de Azambuja.
Sua morte causou consternação geral, até entre imperiais. Seguia ele o destino trágico de seu pai e de seu cunhado João Manoel, 3 anos antes tocaiado e assassinado, inerme, com requintes de perversidade
Foi morto aos 31 anos numa emboscada, na fazenda Sant’ana depois nominada Fazenda da Barba Negra,
O imóvel, ora falado foi concebido em 1783, ao galego João Gonçalves Salgado, Avô DE :
Marcos Alves Pereira Salgado, esta se estendia pelas margens do Guaíba e da Lagoa dos Patos, região de:
Barra do Ribeiro/Porto Alegre -RS
A Fazenda Barba Negra – ainda preservada – é um tesouro rio-grandense e um local de rara beleza, onde nossa cultura e costumes estão ilustrados na arquitetura das casas e nos causos contados de geração para geração.
Também pertenceu a família chaves Barcelos.
Hoje a fazenda pertence a Celulose Rio Grandense.
Modelo de preservação histórico e ambiental.

Barba Negra, na casa da fazenda de Marcos Alves Pereira Salgado, por uma força imperial, comandada por João Patrício de Azambuja. Segundo uma versão Corte Real teria reagido e sido morto com um tiro na testa,[1] outra versão menciona que confundiu a partida como sendo amiga e foi morto com um tiro de flanco que lhe atravessou os pulmões e o fez cair morto.[2]

Esta sepultado na catedral da cidade de Viamão.
Era irmão de Maria Joaquina, esposa do primeiro general João Manoel de Lima e Silva .Lamentavelmente morreu tragicamente aos 31 anos, ao ser atingido por duas balas imperiais quando adentrava a sede de uma fazenda .

FLORINDA FLORA LEITE DE OLIVEIRA SALGADO - Faleceu a 3 de setembro de 1840. Era natural da Vila do Triunfo, filha de João Gonçalves Salgado e de Anna Maria Leite de Oliveira.
Casou com o Capitão-mor André Alves Leite Pereira Vianna, de quem teve 6 filhos:
Marcos Alves Pereira Salgado e João Alves Leite de Oliveira Salgado. Tinha os seguintes netos: André Alves de Oliveira Bello, Luiz Alves de Oliveira Bello, Cândido Leite de Oliveira Bello, Wenceslau de Oliveira Bello, Anna Flora de Oliveira Bello e Florinda Flora deOliveira Bello, filhos de Anna Flora de Oliveira Bello, casada que foi com o Brigadeiro Wenceslau de Oliveira Bello; Anna Florinda, filha de André Alves de Oliveira Salgado, casado que foi com Josefa de Tal, filha de Joaquim Domingues; Marcos e Maria Delfina, filhos de Marcos Alves Pereira Salgado; Maria Florinda, Maria das Dores e Anna Maria, filhas de João Alves Leite de Oliveira Salgado. (Fls 50v Liv 17
http://www.fazendabarbanegra.com.br/site/restaurante/

João Patrício Azambuja, sargento do coronel Chico Pedro, em cujas mãos morreu Corte Real, narra assim o episódio inditoso ocorrido como também coincidindo com a derrota imposta ao general Neto pelo citado coronel caramuru, corajoso e astuto, inclusive chamado pelo apelido de Mouringue (trechos da aludida declaração).

"Continuando Chico Pedro a perseguição dos fugitivos chegou no mesmo dia na estância das Moças onde encontrou um soldado doente e de quem soube estar Corte Real em casa de Marcos Alves Pereira Salgado, também meu parente... Chico Pedro me determinou que, com dez homens, fosse aí dar cerco e prender Corte Real...
Posso assegurar que a escolha da minha pessoa para tão importante diligência, sendo eu simples sargento, foi devido ao fato de, mesmo na Revolução, haver servido de ordenança do imortal Bento Gonçalves, em cujo tempo conheci Corte Real, e mereci, como parente, a sua amizade (o vaivém nas contendas fratricidas)..." Lembra ainda quando Corte Real dizia: "... que não se entrega a galego e há de brigar até morrer".
"... Corte Real tentou entrar para a casa... e adiantando o meu cavalo tentei impedi-lo, saltando um parapeito de madeira, quando disse:
- Coronel trago ordem de prendê-lo, não desejo usar de violência... Então cruzei o meu cavalo na porta onde entraram ... (Corte Real e alguns amigos).
Corte Real aparece já armado, tendo a espada na mão esquerda e a pistola na direita, engatilhada, apontando atirou-me e não saiu o tiro. Gritei-lhe: Coronel a sua arma está em descanso, não o quero matar. Entregue-se. Então meu desventurado parente em ato contínuo baixou o braço direito, amparou a pistola sobre a perna e com a mão que a segurava engatilhou-a. E ao levantá-la para atirar-me dei-lhe um tiro e imediatamente fecharam a porta...
Já em minha mão Marcos Alves pediu que não o matasse, ao que respondi: Por que hei de matá-lo? Eu vim prender o coronel Corte Real e seus companheiros.
... A esta resposta foi que vim a saber da morte de Corte Real, pelo próprio Marcos Alves...
Ele ali estava morto no corredor com um ferimento na testa."
Finalizando:
"Não entro em mais detalhes sobre o lamentável fato que acabo de narrar, porque já velho, cansado e doente quero conservar a tranqüilidade no último quartel da vida e não ofender aqueles que tão grande injustiça me fizeram." (Acoimaram-no de assassino).
Assinado: João Patrício Azambuja
Estância de São Luiz, município de Rosário, 20 de janeiro de 1901. RS.
(Almanaque do Rio Grande do Sul - Alfredo Ferreira Rodrigues. Mesmo ano do esclarecimento)
Advogado, procurador aposentado e escritor
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Excelente texto Roberto. Já acrescentei ao campo da biografia de Afonso Corte Real. Obrigada pela colaboração.

Obrigado Carla, mas vi que na biografia de Corte Real, ainda esta como sendo sua morte no arroio velhaco, q não confere. foi morto em guaiba na fazenda barbanegra, mesmo.

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