Padronização ou não de sobrenomes antigos

Started by Private User on Thursday, June 5, 2014
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Bem, parece perfeito assim. Doravante farei deste modo, os já feitos consertarei conforme encontrar novamente. Obrigado

Eu tenho uma dúvida sobre o resultado dessas discussões. Imagino que há pessoas que não acessam as discussões. Se verdadeiro, como essas pessoas ficam sabendo das conclusões?
Obrigada

De acordo, Eduardo C.Mascarenhas de Lemos.
Os cognomes (ou alcunhas), em bom português, se pospõem aos nomes.
É mau costume da língua inglesa interpor - entre nome e sobrenome (=apelidos) - outras denominações, escritas entre aspas.
Quero crer que esse mau costume se deve ao entendimento de que as pessoas devem ter um "middle name", e que esse dito nome-do-meio pode ser qualquer um que se queria adotar, a partir de eventos marcantes ao longo da vida. Que repulsa..!
Na tradição luso-brasileira, o cognome (=alcunha) vai ao fim, sem aspas, por vezes, mas não obrigatoriamente, separado por vírgula.
E não só para soberanos ou titulares.
Exemplifico: José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes.
Não fazem parte do nome de nenhuma forma.

José CS Vidal Eduardo Cardoso Mascarenhas de Lemos
No caso de "o Tiradentes", ou "o Mattos Rico", ou "Melo Manso" (os dois últimos parentes de José CS Vidal), ou "o Podre" (um português cadastrada certa vez por Lúcia Pilla), penso que, daí sim, poderia constar como Sufixo.

Private User tua pergunta é: e como as demais pessoas (usuários) ficarão sabendo de nossas conclusões? Bom, algo interessante é sempre chamar nossos conhecidos a fazer parte do Debate. Mas, quando nos depararmos com um perfil que contiver um dos problemas aqui discutidos, poderemos nos reportar a esses Debates, que aqui ficam registrados e não serão apagados.

Ou, então, Lúcia Pilla, Nivea Nunes Dias, Diego de Moraes Moreira (C), meu caros colegas de Curadoria, podemos compilar as conclusões e adicioná-las no Projeto Portal Brasil. O que pensam?

…fica a dúvida entre o sufixo e profissão, Carla…eu antes, só metia a profissão nas notas…Alferes é profissão…no caso do Tiradentes é uma dessas excepções…mas seja como for o homem tinha nome…:)…aliás o sufixo, se meter directamente na arvore, ele não permite ser preenchido, salvo com os que lá estão à disposição…

O parentesco do Melo Manso comigo é por afinidade, e bem distante.

Eduardo Cardoso Mascarenhas de Lemos Eu concordo contigo quanto ao sufixo e profissão. Eu disse que já usei desta maneira, mas que estava revendo este posicionamento. E que parecia-me mais correto usar a profissão ou a patente militar no display e não como Sufixo. Ou uma alternativa seria indicar o fato no campo "Profissão". Já a alcunha, como "Tiradentes" poderia ser sufixo, quando de fato o personagem fosse conhecido como tal. Outra forma seria fazer uma observação no "Sobre Mim".

Eu faço assim: se a profissão/cargo diz algo sobre a história da pessoa (governador da Índia, capitão-mór de Vila Bela, prefeito de São Paulo), eu coloco no sufixo. Se não, apenas no campo profissão. O uso do campo "display" deve ser usado com comedimento, uma vez que oculta o que está verdadeiramente registrado nos campos nome e sobrenome, muita vezes bagunçado após fusões. Em geral, só uso o campo display em perfis que são MP, onde os nomes ficam travados.

Algo que eu acho as pessoas deveriam se perguntar é: por que todo mundo sente necessidade de colocar a profissão no nome quando a mesma é militar? Acho isso uma reverência especial à classe e não vejo justificativa para tanto...

Ah, sim, se um dia o Geni vier a criar o campo prefixo, reivindicado por muitos, não me oporia a que ele fosse usado, especialmente para religiosos, que tem uma implicação prática direta (única exceção em que uso o sufixo).

Lúcia Pilla pelo que tenho visto, as famílias entendem que o fato de terem um Capitão, Tenente, etc etc é algo relevante dentro da história dela.

Tenho feito o possível a retirar essas designações no primeiro campo, pois irá ou está causando problemas para o motor de busca.

O que temos que decidir consensualmente é onde "meter" (como diz Eduardo Cardoso Mascarenhas de Lemos) essas profissões ou patentes.

Para isso, teríamos que estabelecer critérios. Um deles seria o citado por ti (se a profissão/cargo diz algo sobre a história da pessoa (governador da Índia, capitão-mór de Vila Bela, prefeito de São Paulo), eu coloco no sufixo. Se não, apenas no campo profissão.), descartando o uso no display.

Então, continuamos a conversar.

Tenho notado o seguinte, o que de fato não afeta muito os personagens históricos mas sim os mais recentes: em minha andanças, conversando com primos velhos que na maioria já morreram, ia sempre anotando os nomes e apelidos. Era muito comum eu perguntar a alguém sobre a fulana de tal, pelo nome, e receber a seguinte resposta: "Mas quem é essa?" ao que eu dizia "a Cotinha", e ouvia em seguida - "Ah, mas não me diga que esse era o nome da Cotinha! Eu nunca soube disso! então esse é que era o nome dela, é?" e dávamos boas rizadas. De modo que tenho usado para os parentes mais recentes os apelidos como sufixo. Além do fato de que normalmente tem uns 10 Beneditos de nomes parecidos mas sempre tem só um Ditinho, um Dito, um Benê, e um Beninho! Afinal, se não fosse assim, nunca iam sabem na casa de quem ia ser a festa.

Uma dúvida … eu tenho colocado , quando é um político , exemplo , um senador da República , no campo sufixo . Vejo , que barão , etc , aparece em letra minúscula . Então senador , também ? E quando é vigário , padre, bispo, ?

A regra que tenho usado para a capitalização das iniciais é: se for por extendo fica com minúscula, se for abreviatura fica em maiúscula (ex: P.e/padre, Cap.-mor/capitão-mor).

Caro Fernando, há uma espécie de "combinação" internacional no sentido de não usar abreviaturas, já que elas podem ser completamente incompreensíveis e intraduzíveis aos idiomas e membros do Geni fora do nosso universo da língua portuguesa.

Caro Eduardo, por favor, apague esta sua intervenção imensa no debate, fruto de um copy/paste, que está obliterando totalmente o fluxo natural do debate. Aliás, é a 2a vez que te peço que não desvirtue o curso natural dos debates com assuntos fora do escopo.

Cara Nívea, acho que o certo é respeitar as convenções linguísticas; depois de vírgula, letra minúscula. Se a gente adotar convenções com estas, isentas, podemos ter a chance de construir uma genealogia sem pré ou pós conceitos. Genealogia, ao meu ver, não é espaço para reverências, cultos, admirações, preferências políticas... Sempre penso: qual a melhor alternativa para registrar este perfil em situação de igualdade a todos os outros?

Obrigado , Lucia
Estou acompanhando atentamente esta discussão, pois acho importantíssima . O alinhamento , pelo menos nosso , é fundamental .

Estava lendo uma outra discussão e me deparei com uma informação bem interessante à esta. Sabem como William Shakespeare constaria no Geni caso se adotasse a sua certidão de batismo como regra?

Gulielmus filius Johannes Shakespeare

No caso de cognome ou pseudónimo, Ex: Alphonsus de Guimaraens e Cepaens, deve usar-se primeiro o pseudónimo, seguido do nome?..
Alphonsus de Guimarães e Cepâes, pseudónimo de Afonso Henriques da Costa Guimarães?.

Agostinho, pseudônimos podem ser incluídos em 3 campos, à sua escolha: (1) campo do meio, que não entra na busca de coincidências, (2) sufixo, que também não entra na busca e (3) aka, neste caso entrando nas buscas, se isso interessar.

No caso do nosso mártir, conhecido por Tiradentes, eu colocaria "o Tiradentes" no sufixo, e Tiradentes nos campos aka e nome de exibição. Neste último porque é pela alcunha que ele é muito mais conhecido.

Espero ter ajudado. Um abraço!

Um exemplo de uso do campo do meio são as alcunhas familiares: Francisco (Nonô) de Oliveira.

…Nonô é avô em italiano…aí, Lúcia, não concordo. Mais apropriado para arvores do myheritage circunscritas a uma só família…:)

Meu caro Eduardo, isso normalmente fica restrito ao âmbito de 3 ou 4 gerações de parentes do usuário do Geni. Quem vai chamar de Nonô seu 10º bisavô? O Geni não é só de quem gosta de "alta" genealogia. Se fosse, não sobreviveria. E avô em italiano é Nono e não Nonô. Afinal você acha que o Pilla vem de onde? :-)

…:)

Desabafo (= esporro geral) passado por Roberto de Andrade Pinto:
Copio:
"Quando comecei a montar minha árvore genealógica, fiz questão de verificar como a genealogia era vista perante a História (com H maiúsculo) - avaliação muito negativa, era até mesmo ridicularizada.
Olhei livros de genealogia brasileiros e cheguei à conclusão de que em todos havia a preocupação com métodos para a elaboração da árvore, mas não com a verdade histórica. O nível de compromisso com a História era mínimo – Ora, uma pessoa sempre vive em determinado tempo, tendo documentos (assentos eclesiásticos, testamentos, inventários, registros civis etc. etc. etc.). Por que nunca olhavam isso?
Não consideravam a genealogia como parte da História?
Eu a considero desta maneira.
Para mim, infelizmente, não há a mínima possibilidade de se fazer genealogia somente com conversas de reuniões de família, em fins de semana, porque há necessidade de pesquisas sérias nas diversas fontes documentais disponíveis. É CLARO QUE AS PESSOAS SÃO LIVRES PARA USAR A REDE E PRESTAR INFORMAÇÕES DE SUAS FAMÍLIAS, até porque muitos destes trabalhos são esteticamente muito bem elaborados, e trabalhos bem elaborados são sempre bons de se ver. Acredito que seja de responsabilidade dos sites de genealogia identificar as situações, mas a genealogia é um pouco mais profunda que isso. Verificando livros de Portugal, vi que o Diretor e Coordenador do Armorial Lusitano, o Doutor Afonso Eduardo Martins Zúquete, já havia feito uma reflexão semelhante à minha, e a orientação também está no rumo que adoto – contextualizar sempre, pesquisando o máximo de arquivos e de documentos.
O que adoto para a minha genealogia é NUNCA INVENTAR NOMES PARA AS PESSOAS, PORQUE ISSO OU ANIQUILA OU REDUZ A GENEALOGIA PERANTE A HISTÓRIA. As minhas pesquisas me mostraram que NINGUÉM É OBRIGADO A TER SOBRENOME DE FAMÍLIA, E QUE MUITOS TRAZEM SOBRENOMES DIFERENTES DOS DA FAMÍLIA. Na minha família, somos dois que temos os sobrenomes da minha mãe e do meu pai, temos uma irmã que não levou sobrenome algum de família, e os demais só levaram o sobrenome do meu pai. Tenho primos que, embora sejam irmãos, assinam uns Resende (com s) e outros Rezende (com z). E não há erro algum em nada disso.
NÃO EXISTEM, NEM PODERIAM EXISTIR, REGRAS PARA OS NOMES DAS PESSOAS.
Vejo que Geni e outros sites de genealogia sempre induzem as pessoas que estão montando suas árvores a informar os sobrenomes da família, mesmo se eles não existam ou se estão diferentes dos que vêm em documentos, isto é, dos que são verdadeiros perante a História. Embora eu entenda que um programador ou um analista de sistemas, ou seja lá quem for da área de informática, possa não entender de genealogia, considero de responsabilidade dos sites de genealogia impedir minimização da História das pessoas, parando de inventar nomes.
Na minha árvore genealógica, por exemplo, tenho uma sétima Avó Helena Maria, que aprece também como Helena Maria de Jesus em alguns documentos - em seu testamento, ela se declarou Helena Maria e assinou Helena Maria (tenho certidão com o óbito e testamento dela, fornecida pelo Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana). Ela veio dos Açores ainda criança. Mas alguém entrou na minha árvore e inventou lá o nome Helena Maria de Jesus Gonçalves. Ora, não há qualquer referência documental que avalize o que foi feito. Com o nome Helena Maria de Jesus Gonçalves, esta minha sétima avó simplesmente sairia da História. Chega a ser ridículo isso!
SÃO OS DOCUMENTOS QUE VÃO DEFINIR O NOME CORRETO OU O MAIS USUAL (recorrente) DE UMA PESSOA, porque se a gente quisesse INVERTER A LÓGICA, INVENTANDO NOMES, teria de reescrever a História – Os Historiadores, com inteira razão já que eles privilegiam os documentos, não iriam aceitar isso! Nem poderiam! Um nome inventado por quem quer que seja é sempre uma farsa e sempre traz problemas – exemplo, um dos meus tetravós, o Capitão Gervásio Pereira do Carmo Alvim (este é o nome correto) foi informado em um dos livros de genealogia muito conceituado como Capitão Gervásio Pereira de Rezende Alvim, e diante desta desinformação muita gente que se diz entendedor da Família Resende reclama dos autores dos livros de História da Cidade de Resende Costa a falta do nome do Capitão Gervásio Pereira de Rezende Alvim. Ora, O Capitão Gervásio Pereira do Carmo Alvim (que é o nome correto) está em todos os livros mencionados. E outro nome, QUE FOI FORJADO, é lógico que não está lá, nem deveria e nunca deverá estar lá. Como não concordo com a invenção de nomes, não me preocupei também quanto à distribuição de espaços para as informações, até porque a História não é feita desta maneira."

Private User estamos aqui também.

Concordo com a proposta de utilização da grafia atual, assim como, de forma complementar, o campo TAMBÉM CONHECIDO COMO. Sucesso!!!

Assiste razão ao Roberto (acima).
Ele escreve mais, no "esporro geral". Copiei parte.
Eu lhe faria contudo uma ligeira correção: na tradição luso-brasileira, efetivamente, não há regra para os sobrenomes. Mas na tradição hispânica, validada em quase todos os países de idioma castelhano na América - de Norte a Sul - há regras bem claras, obrigatórias, para a "montagem" dos sobrenomes.

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